NO DIA EM QUE A MOTOSERRA.
Hernandes Pereira.
No dia em que a moto-serra
Parar seu golpes e roncos *
Não matar ramas nem folhas,
Não eliminar mais troncos
As matas estarão livres
Da força dos homens broncos.
Quando pouparem as árvores
De sombra, frutos e flores
E respeitarem o verde
A mais sublime das cores
A terra dará mais vida
Aos seus leais defensores.
Quando pararem as maquinas
Que abrem enormes valas
O homem entender as leis
E decidir respeita-las *
Os beija-flores terão
Mais flores para beija-las. *
Quando pararem com os crimes
Que ás nossas caças maltratam
Acabarem com os incêndios
Que a tantos animais matam
Estará a terra tranqüila
Para os que nela se acatam.
Gananciosos destroem
De Deus as obras sublimes
A ECO 92
Tentou implantar regimes
Mas os vilões das florestas
Continuam com seus crimes.
São necessárias mãos fortes
Que protejam os animais
Que salvem rios e lagos
E as reservas florestais
E que conserve os espaços
Dos seres dos pantanais.
A procura de metais
Abriram enormes ermos
A fauna estar agonizante
Os rios estão enfermos
Como gigantes feridos
Que estão nos últimos termos.
Vários países vieram
Para terra dos Tamoios
E juntos elaboraram
Todas formas de apoios
Mas continuam matando
Florestas, rios e arroios.
Confiamos que a ECO
Trouxesse nova faceta
O mundo mobilizou-se
Para salvar o planeta
Mas parece que o projeto
Adormeceu na gaveta...