SONETO: DESPEJADO DO AMOR
Soneto: DESPEJADO DO AMOR
Autor: Hernandes Pereira.
Deste o dia em que fui despejado
Para desocupar teu coração
Vive o meu coração sendo alvejado
Pela mira perversa da paixão.
Um inferno abriu-se fui tragado
Senti-me sucumbir na solidão
Doeu mais porque não fui alcançado
Quando mais precisei da tua mão.
Fiquei louco de amor e não dei fé
Pois, o homem só vê que louco é
Quando um dia melhora da loucura.
Todo dia enlouqueço mais um pouco
E toda hora o meu coração louco
Ti espera, ti chama e ti procura.
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