CATÁSTROFES SECULARES
CATÁSTROFS SECULARES.H.Pereira.
No impulso brutal da ignorância
some o nome de Deus dos nossos lábios
Das canetas dos nossos novos sábios
Este nome também está distancia
Então numa precoce observância
Cada sábio está comprometido
Pela culpa de haver si envolvido
Com histórias de sexos e conflitos
Com milhares de livros já escritos
Onde o nome de Deus é esquecido.
O passado cansou, foi combatido
Pelo ódio, a inveja e a vingança
O presente está sem confiança
Pro futuro ninguém é prevenido
Nosso pacto com Deus foi abolido
Entre a terra e o céu não há freqüência
Pois, os loucos que falam de ciência
Com estudos de mínimos resultados
São neuróticos desacomodados
Perturbando a paz da inocência .
Em reflexos de amor na consciência
Segue o homem em busca de medalhas
Procurando esconder as suas falhas
Nas muralhas brutais da violência
Mas nos choques das maquinas da ciência
Vê-se a terra de sangue tomar cor
Expandindo o som da voz do horror
Que por entre o céu e a terra passa
Quando o bronze da pás se espedaça
Pelas mãos deste povo sem amor.
Eu pediria ao povo por favor
Para crer que é Deus quem nos governa
Foi quem fez a montanha e a caverna
Céu e terra, semente, fruto e flor
Morreu o filho de Deus por nosso amor
Mas o povo não dá sinal de triste
E provando que a descrença persiste
Tudo que Cristo fez nas sinagogas
Está sendo trocado pelas drogas
Que nos roubam a fé que Deus existe.
Há momentos que eu não sei se existe
O futuro que falam e que penso
Me oculto e na calma me convenço
Que Deus quer e o mundo é quem desiste
Bom futuro talvez ninguém conquiste
Pois,pra Deus, tudo isto está escuro
Estes homens de sentimento impuro
Dão olhares de filhos amorosos
Mas por dentro são monstros assombrosos
Semeando misérias no futuro.
Vê-se o inescropuloso e perjuro
Destruindo na inocência as flores
Sacudindo o mundo com terrores
Transformando a terra num monturo
Cada dia é um grau que o futuro
Diminui para o bem e, cresce p mal
E na fremencia do triste funeral
Vão milhões de inocentes aos jazigos
Sendo vítimas fatais dos inimigos
Do futuro e da paz universal.
Transformou-se o homem num animal
Que arremessa a terra e a devasta
Tira ouro da terra e nela gasta
Provocando assim o seu próprio mal
Constrói máquinas do próprio mineral
Para com elas arremessar os montes
Incendeia montanhas, secas fontes
Desdourando vindouras primaveras
Provocando desníveis nas esferas
Das carretas centrais dos horizontes.
FINAL. Já publicado em vários livros.
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